Por Fábio Seletti
Está cansado da política como ela é? Da maneira como os partidos se comportam? Decepcionado com a representação, com alianças políticas que somente favorecerem a fisiologia partidária e a falta de transparência? Conheça o PIRATAS.
O Partido Pirata surge da busca por uma política mais horizontal e transparente. Da necessidade de se repensar o modelo político. Do entendimento de que o sistema como existe é ultrapassado: uma estrutura engessada e que pouco favorece a participação popular.
O movimento inicial para a criação do Partido Pirata se deu na Suécia. A consolidação do projeto veio em 2006, com a fundação. Hoje os piratas se espalharam pelo mundo: mais de 60 países. Na Alemanha, 43 parlamentares estaduais piratas foram eleitos. É algo novo, e que certamente veio para mudar os rumos da política.
E o Brasil não foge a regra.
Esse novo jeito de se fazer política também foi captado pelo Brasil. O que não é mera coincidência. Hoje, os brasileiros, mais do que nunca, tem acessado em massa a internet. Procuram nela entretenimento, diversão, lazer… Mas não somente isso.
A busca de conhecimento na web é incessante, assim como a necessidade de atuação. Todos são criadores de conteúdo. E isso se reflete também na política: os protestos estão aí para confirmar. É nessa necessidade de participação popular que o Partido Pirata do Brasil acontece.
É gritante a necessidade de se repensar o modelo político brasileiro. É preciso que ele seja pirateado para ontem!
A política como existe é repleta de personalismos e de uma estrutura engessada. O direito de se exercer a cidadania fica praticamente restrito às eleições, com o voto. Uma das principais pautas piratas é uma ampliação do processo democrático. Mas como?
Com democracia líquida.
A democracia proposta pelo PIRATAS é bem mais ampla do que a que se hoje se pratica. Ela permite que, por meio de votação on-line, os cidadãos possam votar diretamente em projetos de lei que estejam no Legislativo de todo país. Que tal?
Você mesmo poderia votar conforme o que entendesse como correto. Sem intermediários. Gostou?
Mas não para por aí. Outras coisas essenciais para o PIRATAS são a defesa dos Direitos Civis e o livre compartilhamento do conhecimento pela rede.
A utilização de informações de usuários por empresas ou governos – como os atos de espionagem praticados pela Casa Branca, descobertos recentemente – não será tolerada. Bem como toda ação que atente contra a liberdade de se compartilhar o conhecimento. Pirataria não é roubo.
Pirataria é vida!
Bruno, concordo. Excelente momento.
Que tal defender a democracia líquida, neste exato momento, na câmara dos deputados?
Está acontecendo um debate muito interessante, em que vai definir a reforma política brasileira.
Só entrar aqui (http://edemocracia.camara.gov.br/web/reforma-politica/inicio#.UgPGcX-KZEo) e defender sua ideia.