Embora 50% de todos os softwares instalados em computadores brasileiros ainda sejam piratas, a tendência é de queda. Em 2007, esse índice era de 59%,segundo a BSA, associação internacional de empresas do setor.
O valor ainda é bem mais alto do que o dos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, esse valor é de 18% e no Japão, de 19%. O Brasil vai melhor, porém, do que vizinhos como a Argentina (69%) e a Venezuela (88%).
A BSA estima que o mercado desse setor movimente, no Brasil, cerca de US$ 2,9 bilhões por ano. Isso que apenas metade dos produtos é legítima, ou seja, se todos usassem programas, ferramentas e aplicativos licenciados, a quantia anual iria para quase US$ 6 bilhões.
O diretor da organização especializada em softwares aponta como um dos principais motivos do problema a utilização de produtos ilegais por empresas que ou fazem uso de cópias piratas ou instalam as legalizadas em mais computadores do que o número de licenças compradas.
Uma das soluções para o problema da pirataria em que mais tem se depositado esperança é o mercado de softwares armazenados em nuvem. No setor de games, o Steam é um exemplo de propostas do gênero que deu muito certo. As estimativas da BSA dizem que quase 10% do mercado no planeta já utilizam o sistema de nuvem e a tendência é que o crescimento não apenas seja ascendente, mas que sua velocidade venha a se acelerar cada vez mais.
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