A Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos espionou os ex-presidentes franceses Jacques Chirac e Nicolas Sarkozy, e o atual, François Hollande, denunciou o WikiLeaks em comunicado publicado nesta semana, citando importantes relatórios secretos de inteligência e documentos técnicos. Leia no site do Wikileaks aqui
A revelação do WikiLeaks vem dois anos depois do vazamento de documentos por Edward Snowden que comprovavam que a NSA também havia espionado a chanceler federal alemã, Angela Merkel, que teve o celular pessoal grampeado, bem como a presidente Dilma Rousseff. Em janeiro do ano passado, Obama declarou que não deixaria que as relações entre Alemanha e EUA fossem prejudicadas, e prometeu que, enquanto fosse presidente, o celular de Merkel não voltaria a ser grampeado.
Já em discurso na Assembleia Geral da ONU, no ano passado, Dilma condenou a espionagem americana “O que temos diante de nós é um sério caso de violação dos direitos humanos e desrespeito à soberania.”
A presidente chegou a cancelar uma visita de Estado a Washington em represália. Das denúncias de Snowden até os dias de hoje, o Congresso brasileiro aprovou o chamado Marco Civil da Internet, com claras ameaças à privacidade e à neutralidade de rede e o planalto colocou em ação a iniciativa Humaniza Redes, um monitoramento das redes sociais.
A viagem de Dilma aos EUA enfim foi remarcada para hoje (27/06).
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